Pesquisar este blog

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Acesso Venoso Periférico

Autora: Drª Ana Carolina de Morais Rêgo Palmieri - Enfermeira Especialista.

É a prevenção de lesão decorrente da deficiência circulatória por pressão exercida sobre um ponto por período prolongado.

Materiais:

Luvas de procedimento.
Roupa de cama limpa.
Forro.
Travesseiro
Coxins.
Colchão piramidal.
Hidratantes.
 Material par higiene íntima, s/n.
Poltrona.
Protetor de calcâneo, s/n.
Protetores de pele.
Escala de Braden.
Escala para mudança de decúbito.
Descrição da Técnica:

1. Avaliação de risco:

Considerar clientes restritos ao leito ou cadeira de rodas e aqueles com capacidade debilitada de reposicionamento.
Utilizar o método de avaliação de risco: Escala de Braden para assegurar uma avaliação sistemática e padronizada por toda a equipe.
Avaliar todos os clientes de risco no momento da admissão e em intervalos regulares.
Identificar todos os fatores de risco, de forma a direcionar as medidas preventivas específicas para cada um.

2. Cuidados com a pele e medidas preventivas:

Inspecionar a pele pelo menos uma vez ao dia e documentar as observações.
Individualizar a freqüência de banho. Utilizar um agente de limpeza suave, evitar água quente e fricção excessiva.
Avaliar e controlar incontinência. Quando não puder ser controlada, limpar a pele no momento em que sujar
utilizar uma barreira tópica e selecionar absorventes ou fraldas que forneçam de forma rápida uma superfície seca à pele.
Utilizar hidratantes na pele seca. Minimizar os fatores ambientais que causam o ressecamento da pele.
Evitar massagear as proeminências ósseas (isto não significa não hidratar e proteger a pele destas regiões).
Posicionar adequadamente o cliente, utilizando técnica correta de movimentação e transferência de forma a minimizar as forças de fricção e cisalhamento na pele.
Utilizar lubrificantes e/ ou coberturas protetoras para reduzir a lesão por fricção.
 Identificar e corrigir os fatores que comprometam a ingestão calórica e protéica e considerar a utilização de suplementação ou suporte nutricional para pessoas que necessitem.
Monitorar e documentar as intervenções e os resultados.

3. Redução de carga mecânica e utilização de superfícies de suporte:

 Reposicionar o cliente restrito ao leito ao menos a cada duas ou três horas e o cliente restrito a cadeira (cadeirantes) a cada hora.
Documentar a utilização da escala para mudança de decúbito no prontuário de cada cliente.
Selecionar recursos que reduzam a pressão para cada cliente de risco, segundo suas necessidades. Não utilizar almofadas tipo argola.
Considerar o alinhamento postural, a distribuição do peso, balanço e estabilidade e o alívio da pressão quando posicionar os clientes.
Ensinar os clientes cadeirantes que são capazes a mudar a posição ou promover manobras de alívio de pressão a cada 15 minutos.
Utilizar recursos tipo trapézio ou forro de cama para elevar ou movimentar ao invés de arrastar os clientes durante a transferência ou mudança de posição.
Utilizar travesseiros ou almofadas de espuma para manter ás proeminências ósseas como joelhos e calcâneos fora do contato direto com a cama ou próprio corpo
Utilizar recursos que aliviem totalmente à pressão nos calcâneos (colocar travesseiros sob a panturrilha para elevar os pés).
Evite posicionar o cliente apoiando-o diretamente sobre o trocânter. Quando utilizar o decúbito lateral, lateralizar o cliente em ângulo de 30 graus.
Elevar a cabeceira da cama o menos possível e por pouco tempo (ângulo máximo de 30 graus).
A punção venosa periférica é realizada através de um cateter vascular.O cateter vascular é um tubo (cateter) inserido em um ducto ou vaso sanguíneo. São indicados em clientes que necessitem da administração de medicamentos, soluções e hemofiltração (plasmaferese).

Material:

Bandeja de inox.
Luvas de procedimento.
Cateter vascular periférico (nº do calibre adequado).
Bola de algodão.
Almotolia de álcool a 70%.
Garrote.
Papel toalha.
Fita adesiva.
Polifix 02 vias.
SF 0,9% ampola de 10 ml.
Seringa de 10 ml.
Descrição da Técnica:
Lavar as mãos.
Reunir o material e levar próximo ao cliente.
Orientar o cliente e/ou o acompanhante sobre o procedimento que será realizado.
Posicionar o cliente de forma confortável.
Escolher um acesso venoso de melhor calibre, preferencialmente no antebraço.
Calçar luva de procedimento.
Garrotear o membro a ser puncionado, acima do local da punção (evitar garrotear direto sobre a pele o cliente, colocar uma folha de papel toalha ou garrotear sobre a manga da roupa para tornar a técnica mais confortável para o cliente).
Realizar anti-sepsia do local de punção com algodão embebido em álcool a 70% em movimentos únicos do distal para o proximal.
Abrir o invólucro do dispositivo e certificar-se da integridade do mesmo, segurando-o pela parte distal.
Segurar a pele firmemente com a mão não dominante, enquanto segura o cateter com a outra mão. Inseri-lo na pele com o bisel voltado para cima, em ângulo de 30º, cerca de 1 cm abaixo do local de introdução no vaso, no trajeto da veia.

Quando observar retorno venoso (refluxo), avançar o cateter para dentro da veia, mantendo o eixo do cateter e em seguida, ir retirando a agulha guia gradualmente.
Soltar o garrote.
Conectar o polifix já salinizado com SF 0,9%.
Fixar o cateter com a fita adesiva, evitando movimentos no local puncionado para não traumatizar ou perder a inserção.
Abrir uma das vias do dispositivo para uma rápida “lavagem” na extensão com SF 0,9% para evitar obstrução do acesso por formação de coágulo.
Colocar a data e o período sobre a fixação para controle de 72 horas.
Reunir o material e descartar no lixo, a agulha guia do cateter no coletor de perfuro cortante.
Retirar luvas e desprezá-las.
Lavar as mãos.
Anotar o procedimento em impresso próprio, no prontuário do cliente.
Obs. Quando o cliente necessitar receber apenas uma dose do medicamento, a punção venosa periférica poderá ser realizada com scalp.

Fonte: http://goo.gl/239Ftf

0 comentários:

Postar um comentário